enxaguante bucal

ENXAGUANTE BUCAL: A IMPORTÂNCIA DE ESCOLHER AS VERSÕES NATURAIS

Prefere fazer seu próprio enxaguante? Receita aqui! 


Eliane Contreras | Jul 29, 2021

Se você tem o hábito de usar enxaguante bucal todos os dias para deixar o hálito fresco, cuidado com suas escolhas. As opções que contêm álcool provocam erosão no esmalte do dente e agridem a gengiva e as mucosas. Combinar o enxaguante com cigarro é ainda pior: provoca lesões na boca que podem evoluir para um tumor.  

Fumante ou não, os produtos com teor alcoólico devem ser utilizados apenas quando recomendados pelo seu dentista, e por pouco tempo. O mesmo vale para os enxaguantes com clorexidina, substância bactericida e anti-inflamatória que altera o paladar e, a longo prazo, mancha os dentes. Seu uso deve ser restrito a períodos pós-operatórios ou fazer parte de um tratamento de gengiva. 

Foto: Hello glow

A escova e o fio dental são insubstituíveis

Outra informação que talvez você não saiba: “Alguns enxaguantes até diminuem as bactérias que circulam na boca, mas nenhum deles tem o poder de remover a placa bacteriana, o que deve ser feito com movimentos mecânicos”, explica a Lúcia Secco, especialista em prótese, reabilitação oral e implantodontia. Em outras palavras, a higienização depende de uma boa escovação e do uso correto do fio dental. “As escovinhas interdentais e o raspador de língua também são importantes”, complementa a especialista e mestre em periodontia Michelle Rodrigues, da Sorridents. Os enxaguantes convencionais de uso diário, no máximo, ajudam a eliminar o que sobra de resíduos – nada que um bom bochecho com água não possa resolver. 

Você faz questão de finalizar a higienização com uma mistura que deixe um gostinho bom na boca? Então opte pelos enxaguantes naturais, livres de corantes sulfatos, parabenos e até mesmo flúor.  “A presença de flúor no creme dental é fundamental na remineralização dos dentes, mas não faz falta no enxaguante bucal. Aliás, pode provocar desconforto estomacal, caso seja ingerido.” Entre as opções naturais existentes no mercado, Michelle sugere as que contêm própolis ou outras substâncias com efeito anti-inflamatório, como cúrcuma, sálvia e melaleuca, comuns nos enxaguantes veganos.  

TRÊS OPÇÕES NATURAIS E VEGANAS

Estão disponíveis no mercado

Enxaguante bucal Suavetex Orgânico Natural, sem álcool e sem flúor, com extrato de bambu, romã e sálvia (250 ml, R$ 19,90)

Enxaguante bucal natural e vegano Boni Natural, sem álcool e sem flúor, com mente e melaleuca (500 ml, R$ 26,90)

Higienizante Bucal Natural, sem álcool e sem flúor, com aloe vera, romã, tanchagem, hortelã e óleos essenciais de hortelã, funcho e limão (250 ml, R$ 35,70). 

ENXAGUANTE CASEIRO

Para quem preferir preparar o enxaguante bucal em casa, os óleos essenciais também são bons aliados naturais, sem interferir no paladar, além de práticos: basta misturar 1 gota em  a 1 copinho (de 50 ml a 80 ml) de água e bochechar. Melaleuca, erva-doce, cravo e sálvia esclaréia, são os óleos mais usados para cuidar da saúde bucal, segundo Fernando Amaral, idealizador e CEO da WNF Essential Oils. Escolha um deles de acordo com sua necessidade:

Melaleuca e menta – controlam as bactérias bucais e proporcionam sensações de frescor e limpeza. Uso diário.

Erva-doce – combate inflamação na gengiva, no caso de crianças. Indicado apenas para o período do tratamento.  

Cravo – alivia a dor de dente e o risco de inflamação no pós-operatório. Uso específico.

Sálvia esclaréia – ajuda a diminuir sangramento na gengiva. Uso específico.